sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CIÊNCIA COMO CULTURA



http://www.ops.com.br/noticias/?in=noticia&editora=6&id=2980


O acervo científico atual é bem maior do que era há alguns séculos, no entanto, é mais fácil a formação científica hoje do que em outras épocas. E isso ocorre, de um lado , porque a sociedade dispõe de formas mais ágeis de comunicação e de informação, de outro porque na vida das pessoas, em suas casas, nos serviços que usam ou nos trabalhos que executam, estão presentes inúmeras práticas de base científica, que podem ser objeto de interesse e de questionamento.  Pode-se questionar, por exemplo,por que um telefone ou um controle remoto não têm o mesmo desempenho em qualquer lugar em que estejam ligados e investigar que características dos aparelhos ou dos locais condicionam a transmissão e recepção de sinais. O conhecimento científico acelerou revoluções tecnológicas, transformando o sistema produtivo, o que, por sua vez, contribuiu para promover alterações ambientais, mudar as relações de poder econômico e político e o próprio significado do trabalho. Não nos surpreende, portanto, que linguagens da matemática e das ciências naturais tenham sido incorporadas à linguagem de uso cotidiano. As ciências e as tecnologias são parte da cultura humana, ou seja, ao lado da arte, da música, da filosofia e de tudo o mais que o ser humano produz, compõem em conjunto da produção intelectual, das atitudes e dos valores da sociedade moderna. Por essa razão, o domínio dos conhecimentos científicos não pode ficar restrito aos cientistas, mas deve ficar garantido a todos. 
Quando o ambiente científico-tecnológico contenporâneo se torna objeto do aprendizado escolar, tanto viver nesse mundo quanto aprender ciências passam a fazer mais sentido para as pessoas. A educação científica se realiza pelo desenvolvimento da atitude de questionar e investigar e não pela transmissão de um conjunto enciclopédico de informações. É importante estar informado, mas nem educação científica se restringe a transmissão de conhecimentos.


DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS


Foto obtida do FASCÍCULO OFÍCIO DO PROFESSOR II, 2009


A rapidez com que as coisas se transformam a cada dia, tanto nos ambientes naturais como nas relações sociais e econômicas, torna ainda mais complicado planejar a educação das novas gerações para a vida que terão em sociedade. Os grandes bolsões mundiais de pobreza exigem mais recursos e, ao mesmo tempo, é preciso conter a ocupação e a modificação dos espaços naturais, aceleradas pelas novas tecnologias, antes que tornem a Terra imprópria para a vida humana. Em ritmo vertiginoso, florestas foram transformadas em pasto; recursos finitos, como o petróleo, foram utilizados de forma desenfreada; ar e água ficaram comprometidos em grande escala. Para enfrentar esses problemas é preciso estabelecer diretrizes sociais e políticas alternativas ao que se pratica hoje. Paradoxalmente ou não, é na ciência contemporânea e nas modernas tecnologias que vamos encontrar os instrumentos capazes de contribuir para o diagnóstico, a proteção e a recuperação de ambientes ameaçados. 
Os grandes bolsões mundiais de pobreza exigem mais recursos e, ao mesmo tempo, é preciso conter a ocupação e a modificação dos espaços naturais, aceleradas pelas novas tecnologias, antes que tornem a Terra imprópria para a vida humana. Em ritmo vertiginoso, florestas foram transformadas em pasto; recursos finitos, como o petróleo, foram utilizados de forma desenfreada; ar e água ficaram comprometidos em grande escala. Para enfrentar esses problemas é preciso estabelecer diretrizes sociais e políticas alternativas ao que se pratica hoje. Paradoxalmente ou não, é na ciência contemporânea e nas modernas tecnologias que vamos encontrar os instrumentos capazes de contribuir para o diagnóstico, a proteção e a recuperação de ambientes ameaçados. 
Há, uma realidade uma realidade global que deve ter procedência sobre qualquer globalização econômica, que é o caráter planetário da vida e a notável interdependência entre todos os seres da natureza. O mais grave na situação atual é que a intervenção do homem na biosfera talvez tenha alcançado os limites toleráveis. Se não forem freados alguns dos processos iniciados com a industrialização e recentemente acelerados, não sabemos se poderemos manter um equilíbrio ambiental que garanta a própria continuidade da vida humana. Por isso tudo, é preciso equacionar melhor nossa relação com o mundo, até porque natureza não é sinônimo de recurso natural.

 
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